Carta para a madrinha#
19.2.11E porque tradição é tradição, aqui vai ela. Como tudo começou? No dia das matriculas na faculdade, algures na biblioteca da Utad, a tirar-me...
19.2.11
E porque tradição é tradição, aqui vai ela. Como tudo começou? No dia das matriculas na faculdade, algures na biblioteca da Utad, a tirar-me uma fotografia (muito feia) para o cartão da associação. Depois? Ora, depois vieram as praxes (caldo entornado), sim, tive mau feitio, sim, chorei, sim, fui estúpida por vezes. Mas, convém salientar que mexiam bastante com a minha cabeça. E não gostava de ter estranhos a berrar-me aos ouvidos. Má fase, até que me deixaram 'respirar', e aí sim, as coisas melhoram, tendo havido um esforço de ambas as partes. Não me esqueço que me disse 'não posso consigo criatura'. Conversa puxa conversa, bom ambiente, uma Joana mais aberta a novos horizontes, e eis que passei a gostar mais de si que de chocolate, e gosto bastante de chocolate, tem é que ser branco e com côco. Se eu fui uma revelação para si, acredite que não ficou muito atrás, esteve sempre ali para mim, na hora certa no momento exacto. Sei que posso falar de qualquer coisa consigo, seja das coisas mais parvas e fofoquices às mais sérias que nos chegam a sufocar, aquelas que precisamos de desabafar, sentir que alguém está ali para nos ouvir e nunca, em momento algum julgar. Você é assim, um bom abrigo. Aquela a quem já me abracei em momentos menos bons, aquela que já me limpou lágrimas, que já me levantou o ego sempre que precisei. Aquela, que me incutiu um lema, 'Say I Am Wonderfull'. Por todas estas coisas e mais algumas que virão, por gostar de colorir os meus dias cinzentos e por me ensinar (ou pelos menos tentar) a cultivar o meu olhar mais directo com os outros e principalmente com quem gosto e me faz bem...
Joana Basto, aceita ser minha madrinha?
Caloira, Joana Macedo